Segunda, 29 Abril 2024
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Claudio Frederico de Matos Arruda

Embaixador Claudio Frederico de Matos Arruda (Fortaleza) – Presença no mundo, no Executivo e no Legislativo

 

O embaixador Carlos Frederico de Matos Arruda (Fred) é cearense de Fortaleza, nascido em 20 de dezembro de 1957, filho de João Tarciso Cartaxo Arruda e Silvia Maria de Mattos Arruda, ambos de tradicionais e numerosas famílias cearenses, os Cartaxos e os Arrudas que se instalaram no Cariri, no sul do Ceará, mas que migraram para as diversas regiões do estado.

 

Seus avós por parte de pai, Edgar Arruda e Letícia Cartaxo Arruda, são da região Sul, do Crato. Dona Letícia era filha do coronel André Cartaxo, que teve presença ativa na política do Crato. Ele tem x irmãos.

 

Sua mãe, dona Silvia, era filha de Lincoln Mourão Mattos, que foi presidente do Banco do Ceará e membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis. Ela tem 11 irmãos.

 

Seu pai, João, foi coronel engenheiro militar, o que proporcionou muitas mudanças à família, uma vez que serviu em diversas localidades. Ele tem 10 irmãos.

 

No começo de sua carreira, no Ceará, serviu no Batalhão de Engenharia sediado em Crateús, a 354km de Fortaleza, e que construiu parte da ferrovia que sai de Fortaleza para Sobral e que também passava por Independência .

 

Os três filhos de João e Silvia nasceram no Ceará: Sérgio Arruda, médico-cirurgião geral, nascido em Fortaleza, está em Brasília desde 1967, casado com xxx e tem como filhos xxxx; Roberto Arruda, engenheiro químico, mora em São Paulo, casado com xxx e tem como filhos xxxx; Claudio Frederico, nascido em Fortaleza, também está em Brasília desde 1979.

 

João foi transferido de Crateús para o Rio de Janeiro na década de 60. Claudio Frederico estudou nas Escolas Públicas Minas Gerais, na Urca, e Rosa da Fonseca, em Marechal Hermes, na Vila Militar.

 

Em 1967, João foi transferido para Brasília e Claudio Frederico foi estudar, fazendo o ginasial e o colegial no colégio Dom Bosco, fez o vestibular e passou para Economia na Universidade de Brasília, graduando-se em 1979.

 

Logo em seguida, fez concurso para Oficial de Chancelaria do Itamaraty, e exerceu o cargo por seis meses, enquanto seguiu se preparando para a carreira diplomática, até ingressar no Instituto Rio Branco, em 1981.

 

Casou-se com Lenice Nóbrega Arruda, carioca, economista, que trabalhou no Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). O casal tem dois filhos: Sara de Nóbrega Arruda, nascida em Brasília, que é formada em Jornalismo em Montreal e mora em Toronto, também no Canadá; trabalhou na HBO em Nova Iorque, quando ganhou prêmio com documentário xxx, indo depois para o National Film Board (NFB), do Canadá. Hoje, trabalha também em Publicidade; e Pedro de Nóbrega Arruda, igualmente nascido em Brasília, economista pela Universidade de Akedia, da Nova Escócia, trabalha na Secretaria de Assuntos Estratégicos, da Presidência da República, na carteira de assuntos sustentáveis.

 

Em 1985, Fred Arruda, como é conhecido, ganhou seu primeiro posto, em Montevidéu, Uruguai, como segundo-secretário, indo em seguida para Washington, trabalhar na Organização dos Estados Americanos.Voltou para Brasília, em 1991, como primeiro-secretário, para ser assessor de Assuntos Parlamentares e chefe de gabinete substituto, do Ministério da Justiça, e, em seguida, adjunto da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, iniciando uma carreira pública paralela de assessoramento em políticas públicas de alta relevância.

 

Em 1993, retornando ao Itamaraty, foi servir na Delegação Permanente do Brasil em Genebra, onde as Nações Unidas têm vários organismos multilaterais. Em 1995, estava de volta ao Brasil na Subsecretaria Geral do Serviço Exterior. Em 1997, já promovido a conselheiro, foi convidado para ser chefe do Cerimonial do Senado Federal, por quatro anos. Em 2001, retomou a carreira diplomática, em Ottawa-Canadá, como conselheiro, seguindo em 2004 para o Consulado-Geral em Nova Iorque como cônsul-geral adjunto e chefe do Setor de Promoção Comercial.

 

Em 2006, foi promovido a ministro de segunda classe.

 

Desde 2009, trabalha com Michel Temer, inicialmente como assessor técnico da Câmara dos Deputados e agora como chefe da Assessoria Diplomática da Vice-Presidência da República.

 

Em 2010, chegou ao posto máximo da carreira diplomática, quando foi promovido a ministro de primeira classe que equivale a embaixador.

 

Em 1991, Fred Arruda recebeu a Ordem do Rio Branco, do Itamaraty, no grau de Cavaleiro; em 1997, a Ordem do Infante Dom Henrique, de Portugal, no grau de Comendador; em 1998, a Ordem do Mérito Militar, das Forças Armadas, no grau de Oficial.

 

Fred Arruda afirma que conseguiu distribuir bem seu tempo profissional, tendo passado um terço no Itamaraty em Brasília, um terço no exterior no cumprimento de importantes missões, e outro terço no Poder Executivo, Ministério da Justiça e Presidência da República, e no Poder Legislativo, Congresso Nacional, tendo trabalhado com políticos de prestígio e visibilidade, como Jarbas Passarinho, Antonio Carlos Magalhães e Michel Temer, o que lhe permitiu ver de perto como funciona o processo político brasileiro. “Tem sido uma grande experiência para mim acompanhar o desenvolvimento das ações políticas ao lado de alguns dos seus principais agentes.”

 

“Considero-me meio cearense e meio brasiliense, pois vim muito cedo, diz. Sempre que posso, volto às minhas origens, pois minha família está toda por lá, principalmente no Crato e em Fortaleza. Meus pais sempre participaram das atividades da Casa do Ceará, aqui em Brasília, somando esforços com seus primeiros dirigentes.”

 

Aqui em Brasília também mora José Otamar de Carvalho, casado com a irmã de sua mãe, Ana, e outra irmã dela, Margarida Matos, que foi consultora do Senado.

 

“Não posso me queixar. Como diplomata, servi em Washington, Nova Iorque, Genebra, Ottawa, Montreal, Montevidéu, todos postos relevantes. Considero-me um vitorioso, além de que me empenhei em ter o viés de uma carreira política de proximidade com a política interna do meu país, contribuindo para o aprimoramento das instituições.” (JBSG)