Segunda, 29 Abril 2024
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Carlos Roberto Bezerra

Carlos Roberto Bezerra (Iguatu) bancário

 

Filho de Luiz Alves Bezerra e Alaíde da Silva Moura Bezerra, nascidos no distrito de Baú, em Iguatu, ambos falecidos. Carlos Roberto Bezerra vem de uma família de mais oito irmãos – Neusinha, Robério, Pedro, Neuma, Rocino (falecido), Rômulo (falecido), Ana (falecida) e Robson.

 

Nascido em 21 de janeiro de 1951 na cidade de Iguatu, mudou-se para Acopiara com um ano de idade, onde foi morar no distrito de Luna.

 

Inicialmente foi alfabetizado por sua mãe, dona Alaíde, que dava aula para diversas pessoas na localidade.

 

Em Acopiara, estudou inicialmente no Grupo Escolar Pe. João Antônio, com dona Maria Luiza e depois com dona Elodia Ferreira. Fez exame de admissão ao Ginásio com dona Elodia e passou a estudar no Ginásio Monsenhor Coelho (GMC), no qual tinha como professores, entre outros, Dr. Ezequiel Albuquerque de Macedo e Dr. Gentil Domingues.

 

“Em Acopiara só estudei e joguei futebol. Também ajudei meu pai no comércio de móveis e num barzinho que ele teve em frente à farmácia do Dr. Tibúrcio, que eram o sustento da família”, recorda.

 

Em 1971, seguindo a trilha do irmão Pedro, que viera para Brasília em 1970, tomou o mesmo caminho. Pedro morava em Taguatinga e era comerciário, e Roberto veio para estudar. Pedro foi casado com Amélia, com quem teve duas filhas (Juliana e Camila). Casou-se mais duas vezes.

 

Roberto aproveitou a primeira oportunidade de emprego, na Editora Delta S.A., onde trabalhou de 1972 até 1978, inicialmente como vendedor, mas galgou diversos postos, inclusive o de chefe de escritório. Ainda em 1972, apesar de toda a correria do dia a dia conseguiu concluir o curso Técnico de Contabilidade no Centro de Ensino Médio Ave Branca (CEMAB), de Taguatinga.

 

Também em 1972, trouxe para estudar em Brasília o seu irmão, Victor Rocino, que chegou a se formar em Engenharia Elétrica pela UnB. Rocino voltou ao Ceará e casou-se com Silvia Galdino, filha do ex-prefeito de Acopiara, Miguel Galdino de Oliveira, com quem teve um casal de filhos (Renata e João Victor). Foram morar em São Paulo. Rocino faleceu e Silvia Galdino fez concurso e entrou no serviço público municipal.

 

O restante dos irmãos permaneceu no Ceará, onde Neusinha é dona de casa, casada com Alfredo Neto; Robério é comerciante, casado com Elisabete Rufino; Neuma é médica, casada com Afrânio Calixto; Robson, por sua vez, mora em Recife, e é gerente-geral do Banco do Brasil, casado com Adriana Fortes, que também é funcionária do Banco do Brasil.

 

Em maio de 1975, Roberto casou-se com Ivone de Fátima Martins Bezerra, de Ceres/GO, com quem teve três filhos: André, Bruno e Marcelo. André, casado com Luciana, tem duas filhas, netas de Roberto, Sofia e Cecília. O terceiro neto, Gabriel, com 15 anos, é filho de Bruno, que não casou. Marcelo é solteiro.

 

Em maio de 1978, ingressou, por concurso, na Caixa Econômica Federal, onde trabalhou por 30 anos, aposentando-se em 2008. Sempre trabalhou em Agência, passando por todas as funções, mais tempo como gerente-geral.

 

Recorda os tempos de sua chegada a Brasília, quando aqui encontrou o José Lima, o Popó, que em 1971 veio de Acopiara, onde fora botador dágua, e estudara no Colégio Agrícola de Lavras da Mangabeira. “Não chegamos a morar juntos, apenas nos encontrávamos todo final de semana, ocasião em que o almoço dele era apenas um litro de leite. Popó fazia um concurso atrás do outro, escolhendo o que melhor lhe pagava, até que passou no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, lá ficando.”

 

Na Caixa, passou pelas seguintes Agências: José Seabra, HFA, MEC, Gama, Dom Bosco, Taguatinga Norte, Gráfica do Senado, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Guará, MEC, SAI e, por último, Santa Maria, com grande responsabilidade profissional e se caracterizando por sua forma de tratar os colegas e os clientes, que se tornavam seus amigos.

 

“Na Agência do MEC foi onde passei mais tempo, de 81 a 86, como gerente-geral e fiz mais amizades e revi amigos e amigas conterrâneos de Acopiara, como Eliana Rangel, Maria Auxiliadora Marques, a Dodora, Hélio Pacífico, entre outros.

 

Em Taguatinga, onde sempre morou, “fiz amizades que são mantidas até hoje, como a do meu tio Eliezer Bezerra, José Naval e Jurandir Queiroz, defensor público e um grande seresteiro que, de quando em vez, nos convida a ir a sua casa para uma noite de seresta. Conservo também as amizades com os conterrâneos de Acopiara por meio de reuniões, almoços, jantares. À ocasião nos reunimos para contar as passagens de nossas vidas, que nos trazem bastantes alegrias.”

 

Roberto e Ivete compraram um chalé em Caldas Novas, depois de Goiânia, aonde vão umas seis vezes vezes por ano, onde nos divertimos bastante e aproveitamos para rever os amigos lá constituídos.

 

Sempre que podem vão ao Ceará para rever parentes em Acopiara e, é claro, também curtir uma praia em Fortaleza. Por diversas vezes, foram de carro, vendo a paisagem do Nordeste, sem pressa, parando aqui e ali, às vezes até em comboio, com os amigos. Na agenda de Roberto, há sempre espaço para festa dos conterrâneos em Acopiara e na Amiga Fortaleza.

 

Apesar de já estar aposentado profissionalmente, tem uma intensa vida social, participando e contribuindo para a melhoria e desenvolvimento da comunidade por meio de projetos sociais, pois é membro do Rotary Clube desde 1985, onde exerceu todos cargos, inclusive a presidência. E, desde 2011, é membro da Maçonaria. (JBSG com CRB)